Erotismo
Pedido por uma pessoa, cujo nome irei preservar.
Era noite chuvosa, na qual relâmpagos sacudiam a terra dos seres nascidos e mortos pelo extremo erotismo.
Era um mundo assim como o nosso, semelhante, porém gritantes peculiaridades os diferenciavam, quais lhes apresento agora, neste resumo da primeira experiencia sexual de dois seres desse mundo.
Chamaremos a individua feminina desse exemplo de Juliana e o individuo masculino de Carlos.
Juliana e Carlos são namorados, estavam prestes a perderam ambos a virgindade. Neste mundo, uma vez perdido o selo imaculado, dava-se inicio a uma extrema vida sexual, onde o ato em si era fonte inesgotável de longevidade.
Juliana retirou a roupa e ficou pelada diante aquele que desejava ardentemente dentro de si, seus seios eram fartos e enormes, belos mamões maduros, prontos para serem devorados, suas curvas de violão desciam até sua bunda avantajada, tão empinada quanto o monte Everest, o que fazia babar o individuo Carlos, deixando-o totalmente de pau duro, qual também possuía um corpo belo e másculo, prontificado a dar uma surra de prazer em sua namorada, que estava prestes e liberar o selo da perdição que era o prazer do desejo.
Inicialmente eles enroscaram as línguas ensopadas de saliência, desbravando a caverna que eram suas bocas silenciosas. Carlos deslizou sua língua inflamada de tesão pelo pescoço de Juliana indo até os seios durinhos e excitados, que pediam para serem molhados pela serpente que era a língua de Carlos, este chupou o bico dos peitos como um esfomeado de guerra, arrepiando Juliana.
Em seguida, Carlos deitou sua amada Juliana nos lençóis da formicação e então foi até onde o selo precisava ser rompido, a vagina nunca antes penetrada. Ele vestiu uma espessa camada de saliva em sua língua-serpente e desbravou a desconhecida xota de sua amada.
Juliana em puro estado de epifania, mordeu os lábios sedentos de mais ousadia, de mais putaria, queria que Carlos a invadisse com violência, e como se este estivesse lendo seus pensamentos a fez gemer com a dor do prazer, pranteando com seu incêndio apaziguado pela língua bombeiro de Carlos, Juliana ainda queria mais, muito mais…
A Morte sem foice
Diante tal cotidiano inconcebível para sua mente agitada e célere, como um relógio que funciona 24 horas por dia, ele, PH, não tinha mais esperanças de conseguir exercer suas funções exigidas para o cargo oferecido no contrato de trabalho.
Uma semana já havia decorrido desde sua contratação, percorridos tão rápido quanto o tempo de pausa de descanso. Iludido com esperanças falsas de que no dia seguinte iria conseguir executar suas funções. Todavia, assim como um golpe de espada, era atingido no peito, o fazendo compreender que este dia não chegaria tão cedo.
Iniciado esta nova semana, qual ansiava ser a semana da virada, recebe a noticia de que ainda era inexistente em tal sistema, provavelmente incompetente, que teimava em não o reconhecer, algoritmos e bits que o discriminavam em conjunto, diziam “Zueira Ever. ” Coitados, não sabiam eles, que PH era um excelente funcionário.
E o destino tendo dó deste solitário rapaz naquele frigido ambiente, o fez conhecer diferentes pessoas, quais eram exatamente iguais, e não me diga que isso é licença poética, pois como narrador onipresente vos digo, só vivendo podemos compreender.
E desde então ele aceitou o fato de que vagaria como a morte por aqueles corredores recheados de pequenos espaços contendo almas, que não poderiam ser ceifadas, pois ele não possuía foice. Ele era dono apenas da sua boa vontade…
Ambos os textos são de minha autoria, escritos em uma semana na qual fiquei sem trabalhar em meu ultimo emprego...