segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Contos de um desocupado

Erotismo

Pedido por uma pessoa, cujo nome irei preservar.

Era noite chuvosa, na qual relâmpagos sacudiam a terra dos seres nascidos e mortos pelo extremo erotismo.

 Era um mundo assim como o nosso, semelhante, porém gritantes peculiaridades os diferenciavam, quais lhes apresento agora, neste resumo da primeira experiencia sexual de dois seres desse mundo.

 Chamaremos a individua feminina desse exemplo de Juliana e o individuo masculino de Carlos.

 Juliana e Carlos são namorados, estavam prestes a perderam ambos a virgindade. Neste mundo, uma vez perdido o selo imaculado, dava-se inicio a uma extrema vida sexual, onde o ato em si era fonte inesgotável de longevidade.

  Juliana retirou a roupa e ficou pelada diante aquele que desejava ardentemente dentro de si, seus seios eram fartos e enormes, belos mamões maduros, prontos para serem devorados, suas curvas de violão desciam até sua bunda avantajada, tão empinada quanto o monte Everest, o que fazia babar o individuo Carlos, deixando-o totalmente de pau duro, qual também possuía um corpo belo e másculo, prontificado a dar uma surra de prazer em sua namorada, que estava prestes e liberar o selo da perdição que era o prazer do desejo.

 Inicialmente eles enroscaram as línguas ensopadas de saliência, desbravando a caverna que eram suas bocas silenciosas. Carlos deslizou sua língua inflamada de tesão pelo pescoço de Juliana indo até os seios durinhos e excitados, que pediam para serem molhados pela serpente que era a língua de Carlos, este chupou o bico dos peitos como um esfomeado de guerra, arrepiando Juliana.

 Em seguida, Carlos deitou sua amada Juliana nos lençóis da formicação e então foi até onde o selo precisava ser rompido, a vagina nunca antes penetrada. Ele vestiu uma espessa camada de saliva em sua língua-serpente e desbravou a desconhecida xota de sua amada.

 Juliana em puro estado de epifania, mordeu os lábios sedentos de mais ousadia, de mais putaria, queria que Carlos a invadisse com violência, e como se este estivesse lendo seus pensamentos a fez gemer com a dor do prazer, pranteando com seu incêndio apaziguado pela língua bombeiro de Carlos, Juliana ainda queria mais, muito mais…


A Morte sem foice
A Morte sem foice  Diante tal cotidiano inconcebível para sua mente
agitada e célere, como um relógio que funciona 24 horas por dia, ele, PH, não
tinha mais esperanças de conseguir exercer suas funções exigidas para o cargo
oferecido no contrato de trabalho.    Uma semana já havia decorrido desde sua contratação,
percorridos tão rápido quanto o tempo de pausa de descanso. Iludido com
esperanças falsas de que no dia seguinte iria conseguir executar suas funções. Todavia,
assim como um golpe de espada, era atingido no peito, o fazendo compreender que
este dia não chegaria tão cedo. Iniciado esta nova semana, qual ansiava ser a
semana da virada, recebe a noticia de que ainda era inexistente em tal sistema,
provavelmente incompetente, que teimava em não o reconhecer, algoritmos e bits
que o discriminavam em conjunto, diziam “Zueira Ever. ” Coitados, não sabiam
eles, que PH era um excelente funcionário.   E o destino tendo dó deste solitário rapaz naquele
frigido ambiente, o fez conhecer diferentes pessoas, quais eram exatamente
iguais, e não me diga que isso é licença poética, pois como narrador
onipresente vos digo, só vivendo podemos compreender.     E desde então ele aceitou o fato de que
vagaria como a morte por aqueles corredores recheados de pequenos espaços
contendo almas, que não poderiam ser ceifadas, pois ele não possuía foice. Ele
era dono apenas da sua boa vontade…

 Diante tal cotidiano inconcebível para sua mente agitada e célere, como um relógio que funciona 24 horas por dia, ele, PH, não tinha mais esperanças de conseguir exercer suas funções exigidas para o cargo oferecido no contrato de trabalho.

  Uma semana já havia decorrido desde sua contratação, percorridos tão rápido quanto o tempo de pausa de descanso. Iludido com esperanças falsas de que no dia seguinte iria conseguir executar suas funções. Todavia, assim como um golpe de espada, era atingido no peito, o fazendo compreender que este dia não chegaria tão cedo.

Iniciado esta nova semana, qual ansiava ser a semana da virada, recebe a noticia de que ainda era inexistente em tal sistema, provavelmente incompetente, que teimava em não o reconhecer, algoritmos e bits que o discriminavam em conjunto, diziam “Zueira Ever. ” Coitados, não sabiam eles, que PH era um excelente funcionário.

 E o destino tendo dó deste solitário rapaz naquele frigido ambiente, o fez conhecer diferentes pessoas, quais eram exatamente iguais, e não me diga que isso é licença poética, pois como narrador onipresente vos digo, só vivendo podemos compreender.  

 E desde então ele aceitou o fato de que vagaria como a morte por aqueles corredores recheados de pequenos espaços contendo almas, que não poderiam ser ceifadas, pois ele não possuía foice. Ele era dono apenas da sua boa vontade…



Ambos os textos são de minha autoria, escritos em uma semana na qual fiquei sem trabalhar em meu ultimo emprego...



quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Somos os monstros que nos assustam...



Olá pessoal, tudo bem? Espero que sim!

Hoje quero falar sobre nossos medos, os terrores que nos submetem ao sombrio mundo onírico dos pesadelos. E Todos, crentes, atéus, héteros, homossexuais, brancos, negros, magros, gordos, loiros, morenos... (os rótulos são propositais, para que se perceba que todo ser humano é igual em determinados momentos, e compartilham das mesmas coisas... ) sem exceção, possuem algo do qual morrem de medo, o mostro debaixo da cama, ou dentro do armário.   

  E para que nos possam acompanhar na leitura desse texto que escrevo sem roteiro, apenas escrevo porque sinto que o devo, pois  tais palavras e pensamentos surgem do nada, e quando vem, desejam ser compartilhados, trago aos ouvidos de vocês uma banda que conheci a pouco tempo e me convenceu com sua originalidade e excentricidade. Of Monsters and Men (ocasionalmente abreviado por OMAM) que é uma banda de Folk rock formada na Islândia  em 2010 composta pelos islandeses Nana Bryndís  (vocal e violão), Ragnar "Raggi" Þórhallsson (vocal e violão), Brynjar Leifsson (guitarrista), Arnar Rósenkranz Hilmarsson (baterista) e Kristján Páll Kristjánsson (baixo).  A banda foi formada após um projeto solo da vocalista, chamado Songbird, que depois recrutou os outros integrantes da banda.
...

Existe um infinito inteiro em nossa mente, que é composto pelo universo de neurônios, que perpassam pela nossa massa cinzenta e nos fazem ser quem somos. É desse infinito universo em nossa mente que surgem todas as criaturas existentes em nosso mundo, sendo a maior delas Deus. E tendo nós, aceitado Deus, aquele que concebemos como nosso antecessor a todas as coisas, o ser onibenevolente, onipotente e onipresente, percebe-se (poucos) que somos mais do que apenas biologia viva, somos criadores de qualquer coisa, inclusive um Deus. E uma consequência direta disso foi o surgimento penoso de um outro Deus. O medo.



Todo ser humano possui sua liberdade de escolha, o livre arbítrio  (um conceito que acho deve ser mudado, já que acredito não existe de fato uma liberdade de escolha, a partir do momento de que dependendo da sua escolha, haverá um julgamento dizendo se isso pode ou não pode... ) que nos permitem seguirmos o caminho que desejarmos. No entanto existe um ser em nossa mente que nos prende onde estamos, e o seu nome é Medo. O medo de se arrepender, o medo de estar errado, o medo de ser julgado, o medo de fracassar, o medo de ser o que se é de verdade, o medo dos outros, o medo de si, o medo de tudo! E é ele que nos move a fazer escolhas, muitas delas erradas, muitas delas certas (para aqueles que mesmo com medo, enfrentam seus temores) e criam as suas personalidades, dão grito a sua voz, revelando os caminhos e encruzilhadas para os outros que ainda se encontram parados com medo de se mover. Pois para cada escolha feita, uma estrada será construída, uma estrada de terra, onde corpos se decompõem e seus ossos se fossilizam com o passar dos anos, corpos esses, quais sempre nos lembraremos enquanto vagarmos pelo mundo, seus fantasmas estarão sempre em nossos ombros, sussurrando, cochichando. Medo sempre estará conosco, até o fim dos tempos.




Por tanto meus caros amigos, sem querer enfatizar muito nesse assunto, concluo que o medo que sentimos esteve conosco desde o dia em que nascemos, quando choramos ao ser tirado das entranhas de nossa progenitora e jogados sem nosso consentimento em um mundo como esse. Não pedimos pra nascer, mas não desejamos morrer, fomos criados e por tal merecemos estar vivos e enfrentando Medo onde quer que estejamos, já que ele é como um órgão tão cinzento como nosso cérebro infinito.



Por fim, aceitem que sentir medo é natural, não se sintam menos porque acham que outros não o possuem, pois Medo sempre estará lá, assim como o deus que criamos, ele é carne viva que range a madeira da nossa casa, que nos visita em sonhos e nos diz, em sua solidão e melancolia, que não somos capazes, não para nos colocar pra baixo, mas para nos impulsionar a enfrenta-lo. Então não devemos interferir em seu agir, cada um deve enfrenta-lo a sua forma.











domingo, 30 de agosto de 2015

Músicas que te fazem abrir buracos na realidade #1

Como primeiro post do Blog, não poderia começa-lo sem falar um pouco sobre mim e sobre o porque de sua existência, Buracos na Realidade é sobre mim, é sobre você, sobre todos nós, restos de poeira cósmica, cridos por um Deus, nascidos de uma explosão ou talvez nenhuma dessas coisas, e sim apenas de um sonho, ou um vislumbre... Espero poder transmitir um pouco sobre o que reina em meu consciente, e no meu âmago hermeticamente fechado para o mundo real, que aqui, nesse pequeno espaço na internet, eu possa, mesmo  quase que anonimamente, me abrir para o mundo e encontrar outros como eu. 

  Saboreiem algumas músicas que me fazem viajar por centenas de buracos na realidade, que me guiam por mundos entre aqui e lá, perpassando as barreiras do imaginário.


 E Hoje, as músicas que escolhi são de uma banda, que não só fazem buracos na realidade, mas também nos céus. M83 é um grupo de música eletrônica, originário de AntibesFrança, formado em 2001 por Nicholas Fromageau e Anthony Gonzalez. O nome da banda refere-se à galáxia M83. O gênero musical, pode ser categorizado como Shoegazing, pela utilização de instrumentais altos e letras suavemente cantadas, além de outros estilos como Ambient e Electropop.


Holes In The Sky - M83




Wait - M83




Starwaves - M83




Outro - M83



Un Nouveau Soleil - M83




By The Kiss - M83